Patrimônio Histórico e Urbânidade em Rio Grande:

A cidade do Rio Grande por sua tradição histórica e por sua importância dentro do cenário ecônomico do Brasil sul meridional sempre foi uma região de confluência de interesses dos mais diversos povos e de tendências políticas ou ecônomicas. no decorrer destes ultimos duzentos e setenta e três anos a cidade se desenvolveu apesar de todas as dificuldades que enfrentou: problemas com imigração, conflito de fronteiras, dificuldades com a natureza, invasões espanholas e crises ecônomicas. superados esses problemas com muito sangue, suor e lágrimas, foi notável o desenvolvimento desta cidade, pois, muito fácil é observar o crescimento que se consubstanciou na forma de nossos prédios históricos e realizações culturais, entre elas podemos citar: a primeira biblioteca do RS, Câmara de Vereadores, industria textil, linha de bondes regular e refinaria de petróleo do país, entre outras.

Fica estabelecido que é na observação e valorização do nosso rico passado e nas nossas construções históricas que estão as soluções para os problemas de nossa cidade. Hoje nas grandes capitais da Europa o turismo histórico é uma realidade, pense nisso e vamos mudar a conjuntura....


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

ARTE CEMITERIAL EM RIO GRANDE:

    A estatuária fúnebre assinada por artistas, sobretudo italianos, toma a Europa, principalmente a Itália, por influência direta dos grandes cemitérios ligúrios. Nesse período da idade de ouro dos cemitérios (1860 a 1930) ela praticamente inexiste nos cemitérios protestantes. A estatuária teve sua ascensão entre 1850 e 1870 com o apogeu entre 1880 e 1930; o declínio ocorre após os anos 30 e desaparece após as últimas guerras, com a Europa devastada, tendo que refazer sua economia, os burgueses deixam de investir na arte fúnebre. A estatuária sagrada com representações da Virgem, do Cristo, Anjos e as cruzes representando a morte de Cristo, os santos nos cemitérios de Marselha, segundo Vovelle, são mais numerosos. Estas figuras sacras tem um papel de proteção e de intercessor no sentido de rogar clemência a Deus pelos pecados cometidos na Terra pelo morto. Na virada do século XX, com a separação da Igreja e do Estado a estatuária religiosa desaparece quase que inteiramente.