A estatuária fúnebre assinada por artistas, sobretudo italianos, toma a Europa, principalmente a Itália, por influência direta dos grandes cemitérios ligúrios. Nesse período da idade de ouro dos cemitérios (1860 a 1930) ela praticamente inexiste nos cemitérios protestantes.
A estatuária teve sua ascensão entre 1850 e 1870 com o apogeu entre 1880 e 1930; o declínio ocorre após os anos 30 e desaparece após as últimas guerras, com a Europa devastada, tendo que refazer sua economia, os burgueses deixam de investir na arte fúnebre.
A estatuária sagrada com representações da Virgem, do Cristo, Anjos e as cruzes representando a morte de Cristo, os santos nos cemitérios de Marselha, segundo Vovelle, são mais numerosos. Estas figuras sacras tem um papel de proteção e de intercessor no sentido de rogar clemência a Deus pelos pecados cometidos na Terra pelo morto.
Na virada do século XX, com a separação da Igreja e do Estado a estatuária religiosa desaparece quase que inteiramente.
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
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