Visões do Rio Grande (Blog do Jefferson).: SANTO DE CASA NÃO FAZ MILAGRES....

Patrimônio Histórico e Urbânidade em Rio Grande:

A cidade do Rio Grande por sua tradição histórica e por sua importância dentro do cenário ecônomico do Brasil sul meridional sempre foi uma região de confluência de interesses dos mais diversos povos e de tendências políticas ou ecônomicas. no decorrer destes ultimos duzentos e setenta e três anos a cidade se desenvolveu apesar de todas as dificuldades que enfrentou: problemas com imigração, conflito de fronteiras, dificuldades com a natureza, invasões espanholas e crises ecônomicas. superados esses problemas com muito sangue, suor e lágrimas, foi notável o desenvolvimento desta cidade, pois, muito fácil é observar o crescimento que se consubstanciou na forma de nossos prédios históricos e realizações culturais, entre elas podemos citar: a primeira biblioteca do RS, Câmara de Vereadores, industria textil, linha de bondes regular e refinaria de petróleo do país, entre outras.

Fica estabelecido que é na observação e valorização do nosso rico passado e nas nossas construções históricas que estão as soluções para os problemas de nossa cidade. Hoje nas grandes capitais da Europa o turismo histórico é uma realidade, pense nisso e vamos mudar a conjuntura....

domingo, 31 de outubro de 2010

SANTO DE CASA NÃO FAZ MILAGRES....

Recentemente mostrei esta foto a uma colega de curso tentando divulgar meu blog, e ela ao observar ficou mais que surpresa com a bela imagem do templo religioso mostrado através do mesmo. Para minha surpresa ela me perguntou: onde fica este belo local? demonstrando desconhecer a Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Mais uma vez se confirma o ditado quando diz: "santo de casa não faz milagres", afinal para que Rio Grande se podemos sonhar com Londres, Paris ou Nova Yorque?

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O patrimônio histórico é uma riqueza inestimável em nossa cidade, antigos prédios, monumentos, praças, museus e a cultura popular, retratam um pouco do que foi o nosso cotidiano em tempos passados e nos servem como uma sólida referência de uma possível evolução em nosso processo de urbanidade. Reconhecer que no passado estão as bases para um concreto e coerênte questionamento de nossos valores é tarefa fundamental não só para os historiadores mas a todos os membros de uma coletividade. É na valorização do nosso processo histórico e do nosso patrimônio cultural que podem residir as soluções para os problemas presentes e futuros, preservar é manter viva nossa identidade e a das gerações passadas,construir o futuro dentro de uma perspectiva de progresso é preciso, mas antes de mais nada essas diretrizes devem sustentar uma postura de conservação das belas estruturas construídas por aqueles que nos deixaram no passado um rico legado que deve ser conservado.

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domingo, 31 de outubro de 2010

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