Patrimônio Histórico e Urbânidade em Rio Grande:

A cidade do Rio Grande por sua tradição histórica e por sua importância dentro do cenário ecônomico do Brasil sul meridional sempre foi uma região de confluência de interesses dos mais diversos povos e de tendências políticas ou ecônomicas. no decorrer destes ultimos duzentos e setenta e três anos a cidade se desenvolveu apesar de todas as dificuldades que enfrentou: problemas com imigração, conflito de fronteiras, dificuldades com a natureza, invasões espanholas e crises ecônomicas. superados esses problemas com muito sangue, suor e lágrimas, foi notável o desenvolvimento desta cidade, pois, muito fácil é observar o crescimento que se consubstanciou na forma de nossos prédios históricos e realizações culturais, entre elas podemos citar: a primeira biblioteca do RS, Câmara de Vereadores, industria textil, linha de bondes regular e refinaria de petróleo do país, entre outras.

Fica estabelecido que é na observação e valorização do nosso rico passado e nas nossas construções históricas que estão as soluções para os problemas de nossa cidade. Hoje nas grandes capitais da Europa o turismo histórico é uma realidade, pense nisso e vamos mudar a conjuntura....


domingo, 23 de setembro de 2012

IGREJA DO BOM FIM:



O proprietário dos terrenos onde foi edificada a capela e o cemitério do Bom Fim foi José Luis da Silva que realizou a doação em abril de 1832. Em 1842 doou novo terreno para construção da capela para os serviços funerários. A capela recebeu a benção em 13 de agosto de 1843. Estava situada aos fundos do cemitério, ou seja, na atual Rua Duque de Caxias. O exterior do prédio tinha as mesmas linhas da Igreja de São Francisco, estando sobre a porta uma lápide com a data de 1843. Em 1866 foi legalmente aprovada a criação de Irmandade do Bom Fim possibilitando captar maiores recursos para a construção de uma igreja. Em 9 de dezembro de 1886 foi feita a benção e colocação da pedra fundamental. Em 5 de dezembro de 1887 a imagem do Senhor do Bom Fim foi conduzida em procissão da antiga capela para a nova igreja que já esta completou mais de 120 anos.

Jornal O Peixeiro (21 de outubro de 2008).

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