Patrimônio Histórico e Urbânidade em Rio Grande:

A cidade do Rio Grande por sua tradição histórica e por sua importância dentro do cenário ecônomico do Brasil sul meridional sempre foi uma região de confluência de interesses dos mais diversos povos e de tendências políticas ou ecônomicas. no decorrer destes ultimos duzentos e setenta e três anos a cidade se desenvolveu apesar de todas as dificuldades que enfrentou: problemas com imigração, conflito de fronteiras, dificuldades com a natureza, invasões espanholas e crises ecônomicas. superados esses problemas com muito sangue, suor e lágrimas, foi notável o desenvolvimento desta cidade, pois, muito fácil é observar o crescimento que se consubstanciou na forma de nossos prédios históricos e realizações culturais, entre elas podemos citar: a primeira biblioteca do RS, Câmara de Vereadores, industria textil, linha de bondes regular e refinaria de petróleo do país, entre outras.

Fica estabelecido que é na observação e valorização do nosso rico passado e nas nossas construções históricas que estão as soluções para os problemas de nossa cidade. Hoje nas grandes capitais da Europa o turismo histórico é uma realidade, pense nisso e vamos mudar a conjuntura....


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

FILME: O Ébrio (1947)

Ha 66 anos o publico rio-grandino teve a oportunidade de assistir a um dos maiores sucessos da cinematografia nacional. No dia 30 de abril de 1947 estreava no Cine Carlos Gomes, Politheama e Cine Avenida, em três seções diárias, o filme O Ébrio, estrelado pelo cantor Vicente Celestino. No dia 3 de maio. A película já estava em exibição nos cinemas 7 de Setembro e Guarany, permanecendo em cartaz por uma semana, sempre com lotação esgotada.
Produção da Cinédia, de 1946, dirigida por Gilda de Abreu, nos primeiros quatro anos de exibição em todo o Brasil, o filme levou mais de quatro milhões de expectadores as salas de cinema, um verdadeiro marco não só para a época, mas para todas as produções nacionais. Movida por lágrimas e canções entoadas por Vicente Celestino, a história conta o drama de um médico de prestigio que se entrega ao alcoolismo e perde o amor de sua mulher, que o abandona por outro homem.
Um dos cantores mais populares do rádio e do disco, cuja gravação da canção-título do filme vinha fazendo sucesso nas emissoras de todo o país, Vicente Celestino, graças ao sucesso do seu papel, passou a ser encarado por muitos como alcoólatra, quando na realidade jamais bebeu em toda sua vida.
O filme, um clássico do cinema nacional, foi recentemente restaurado pela Cinédia, com cerca de 500 cópias espalhadas pelo país, sendo assistido principalmente pelos mais idosos, que tem a oportunidade de rever um dos maiores ídolos da música popular brasileira.


Referências: SOARES, Célio. Ecos do Passado. Rio Grande: Editora da Furg, 2010.

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