Patrimônio Histórico e Urbânidade em Rio Grande:

A cidade do Rio Grande por sua tradição histórica e por sua importância dentro do cenário ecônomico do Brasil sul meridional sempre foi uma região de confluência de interesses dos mais diversos povos e de tendências políticas ou ecônomicas. no decorrer destes ultimos duzentos e setenta e três anos a cidade se desenvolveu apesar de todas as dificuldades que enfrentou: problemas com imigração, conflito de fronteiras, dificuldades com a natureza, invasões espanholas e crises ecônomicas. superados esses problemas com muito sangue, suor e lágrimas, foi notável o desenvolvimento desta cidade, pois, muito fácil é observar o crescimento que se consubstanciou na forma de nossos prédios históricos e realizações culturais, entre elas podemos citar: a primeira biblioteca do RS, Câmara de Vereadores, industria textil, linha de bondes regular e refinaria de petróleo do país, entre outras.

Fica estabelecido que é na observação e valorização do nosso rico passado e nas nossas construções históricas que estão as soluções para os problemas de nossa cidade. Hoje nas grandes capitais da Europa o turismo histórico é uma realidade, pense nisso e vamos mudar a conjuntura....


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

MARIO QUINTANA...

CASAS
Para Cecília Meireles

A casa de Hérida, com grandes sonetos dependurados como panóplias
E escadarias de terceiro ato,
A casa Rimbaud, com portas súbitas e enganosos corredores, casa diligencia-navio-aeronave-pano, onde só não se perdem os sonâmbulos e os copos de dados,
A casa Apollinaire, cheia de reis de França e valetes e damas dos quatro naipes e onde a gente quebra admiráveis vasos barrocos correndo atrás de pastorinhas do século XVIII,
A casa de William Blake, onde é perigoso a gente entrar, porque pode nunca mais sair de lá,
A casa de João-José, que fica no fundo de um poço, e que não é propriamente casa, mas uma sala de espera no fundo do poço.


Mario Quintana.

Nenhum comentário: