
domingo, 5 de junho de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
O TURCO DA PRESTAÇÃO:

Citando Tanus Bastani, Valderez Pimentel nos coloca face à origem do vocábulo mascate: os portugueses auxiliados pelos libaneses cristãos, tomaram a cidade de Mascate, na Arábia, porto situado na costa do Golfo de Omã, no ano de 1658. Os portugueses que seguiram para aquela cidade árabe levaram mercadorias para ali fazerem a troca ou barganha e quando voltavam a Portugal eram chamados de mascates.
Ainda conforme Valderez Pimentel, dois pólos atraíam sírios na época da chegada ao Brasil: o do café e o da borracha. E, em relação ao comércio, esses imgrantes repetiram em maior escala o desbravamento dos antigos bandeirantes, descobriram novos mercados, resolveram as dificuldades de obter dinheiro vivo praticando o escambo e enfrentaram a concorrência através da introdução do pagamento escalonado, ou seja, a prestação mensal. A saga dos libaneses não difere da dos sírios e todos queriam fazer fortuna no menor prazo possível e voltar à Terra. Esse ânimo arrefeceu e o índice de fixação foi muito alto.
Os ambulantes, conforme prosperavam, iam escolhendo lugares de bom trânsito e lá montavam os seus negócios: a venda, o bazar, a loja de tecidos e o armarinho. Picadas, veredas, caatingas, rios, lombos de burro, carros de boi, embarcações. O sucesso profissional foi afastando esse pessoal empreendedor de suas práticas iniciais de comercialização e assentando-os num mercado da colônia. Com o decorrer dos anos desenvolveu-se no âmbito das cidades um pólo de comércio derivado de comerciantes libaneses e sírios. Hoje encontramos o "Turco da prestação" na indústria, no comércio, nos bancos e nas profissões liberais, Muitos que seguiram a carreira política são ministros de estado, governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores.
A todos os sírios e libaneses que tiveram um importante papel no desenvolvimento do nosso município e país, com seu trabalho, esforço e dedicação, fazemos esse resgate historico no sentido de salvaguardar seu rico passado.... prestamos nossas homenagens....
Referência: O Comércio no Brasil, Iluminando a memória - Biblioteca Senac RG.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
A ARTE DE FOTOGRAFAR:
Para termos uma idéia clara do trabalho e reflexão acerca da arte fotográfica, apresento essa foto que cliquei em 5 de junho de 2010, num período de espera de aproximadamente 40 minutos, essa bela imagem do sol refletido nas águas da Laguna dos Patos nas proximidades do Yatch Clube e em frente a Ilha dos Marinheiros só foi possível nessa época do ano. O deslocamento que o sol faz sobre a abóboda celeste e sobre o horizonte terrestre ao longo do ano modifica totalmente o panorama visual das imagens registradas. Com os conhecimentos adquiridos nas leituras sobre mecânica celeste, na astrônomia e em observações empíricas em anos passados sobre os movimentos solares, foi possível eternizar um belo visual em Rio Grande.
Para que tenhamos imagens marcantes antes de mais nada, precisamos fazer crescer nosso subsídio de conhecimentos, observações e técnica fotográfica, a última cena deste ato é o processo de registro fotográfico. Fotografia é antes de mais nada resultado de uma vida de abordagens visuais e ciêntificas...."Vejam" mais sua cidade, boas leituras e...Boas fotos.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA: 8 VOLUMES

sábado, 18 de dezembro de 2010
UM POUCO DA HISTÓRIA DOS CLUBES CAIXEIRAIS:

O Clube Caixeiral de Porto Alegre foi fundado no ano de 1882. Na assembléia de fundação, fizeram-se presentes 181 caixeiros. A comissão fundadora do Grêmio era composta por empregados do comércio. Entre os idealizadores do Clube estavam indivíduos provenientes de outros setores. Em Porto Alegre o movimento pelo descanso dominical dos caixeiros remonta ao ano de 1874, quando foi publicado o periódico O Social. A lei de fechamento foi aprovada no Código de Posturas Municipal de Porto Alegre em 1883. O presidente do Clube Caixeiral, Ernesto Silva, foi o autor do projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal.
No ano de 1884, já existiam quatro Clubes Caixeirais no Estado, tendo como objetivo básico a conquista do descanso dominical. O Clube Caixeiral de Livramento teve sua fundação no dia 8 de julho de 1883, na presença de trinta e quatro caixeiros. Dois meses depois, os caixeiros de Livramento adquiriram o direito de fechamento das portas aos domingos. Nos primeiros tempos após a fundação, criou-se uma biblioteca, o que demonstra que as finalidades do Clube eram igualmente a resistência, assistência e instrução. Com semelhantes objetivos, existiu também o Clube Caixeiral de Bagé, fundado em 1883.
As informações do interior e de outras províncias, sobre as questões pertinentes aos caixeiros, circulavam nas páginas do jornal O Atleta que pertencia a associação. O esboço do contexto sobre a movimentação dos caixeiros no país e o mapeamento do Clubes no Estado e o posicionamento dos caixeiros mostrou a eficácia do jornal como instrumento de comunicação e divulgação dos interesses dos trabalhadores caixeiros.
Referência: Magalhães, Reginaldo. Clube Caixeiral, Curso de Guia de Turismo-Matéria de História da Arte. Senac Rio Grande.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
PRESÉPIOS NO CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA:
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