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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
FOTOGRAFIA COMO FONTE PRIMÁRIA
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domingo, 30 de outubro de 2011
CASA BALLESTER:
INFLUÊNCIA DE ESTILOS: CASA BALLESTER.
PORTÃO DA CASA BALLESTER:
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
CASAS HISTÓRICAS NA PRAIA CASSINO:
Fonte: Projeto Amo Rio Grande da Secretaria Municipal de Educação e Cultura da Cidade do Rio Grande.
sábado, 22 de outubro de 2011
BANEÁRIO CASSINO:
O Balneário Cassino, que já foi Villa Sequeira, em homenagem a Antônio Cândido Sequeira, seu idealizador, foi oficializado pela Lei Provincial 1551, de 17/12/1885, que concedeu à Cia. Carris Urbanos do Rio Grande o uso de uma área junto à costa do mar, para construir uma estação de banhos. No contrato entre a concessionária e a Câmara Municipal previa-se a construção de uma linha férrea, desde o fim da linha dos bondes do Parque na cidade até o balneário, e era fundamental para o sucesso do empreendimento. Os trilhos passariam pela atual Avenida Rio Grande até a costa. Em cada lado dessa rua principal quatro ruas paralelas e cortando-as dezoito ruas, formando 72 quadras com terrenos de 50x100 metros – entre as ruas Porto Alegre e Gravataí medem 28x100 metros.
O Tráfego regular de trens foi inaugurado em 26 de janeiro de 1890.
Fonte: folder do Projeto Amo o Rio Grande, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura da Cidade do Rio Grande (2008).
O CASSINO E SEU PASSADO:
ESTAÇÃO BALNEAR: JORNAL DIÁRIO DO RIO GRANDE, 0 9 DE JANEIRO DE 1898: (transcrito com grafia original da época).
Vae em constante animação a estação balnear do casino. No vapor Humaitá chegaram ante-hontem da capital do estado diversos cavalheiros, e em breve se esperam muitos outros, assim como do Rio Grande e outras localidades. Acham-se já ocupando casas da companhia os seguintes cavalheiros com suas famílias: Coronel Antonio C. Campelo, Paul Stoos, Reverendo C. Kinsolving, Dr. A. Pinto da Rocha, José dos Santos Moreira da Cunha, Dr. Carlos F. Ramos, Dr. Eugenio Pinto Cardoso Malheiros, Major Frederico Ernesto B. Dias, Dr. M. Afonso Reis, Coronel B. Mascarenhas, Dr. Lopes de Almeida, F. Guterres, F.W. Cardoso, T.W. Right, B. Lopes Palhares e C. Engelharat.
Estão de casas tomada e devem chegar brevemente os Srs. Luiz de Otero, D.J. Vaz dias, Albino J. da Cunha, Paulo Luchsinger, Hemetério Mostardeiro, Joaquin D. Pereira, Francisco Belfort, D. Deothéa Lorena, Martin Bidart Filho e outros. Ate ante-hontem havia só quatro casas disponíveis, o Senhor Coronel Ernesto da Fontoura que Já possue casa de material em Tramandahy, especialmente para ser ocupada durante a estação balnear, chegou há dias à Villa Sequeira a fim de tomar cômodos para si e para sua exma. Família, que deve chegar da capital por volta do Humaydt.
Este e outros factos denotam que a nossa aprazível e confortável estação balnear vae se impondo ao apreço das pessoas que necessitam fazer uso dos banhos do mar e de quantas conhecem as vantagens que ela proporciona sob todos os pontos de vista. Nos quartos estão por enquanto os senhores Francisco de Macedo Couto, Dr. Nabuco de Gouvêa, Eduardo de Azevedo Souza e sua exma. Família, um empregado do banco inglez, cujo nome ignoramos. Por diversas pessoas desta cidade e de Pelotas estão tomados vários quartos.
Cremos poder assegurar que a estação, este anno, correrà animadíssima, não só devido à concorrência de hospedes, como a variedade de distraccções organisadas pela gerencia.
Diário do Rio Grande, 09 de Janeiro de 1898, n° 13426.
Como podemos constatar através deste artigo a praia do Cassino como conhecemos hoje já era ponto de encontro tanto das elites locais como de outras cidades, é preciso lembrar que a “Estação Balnear do Casino” foi a primeira estância balneárea planejada do Rio Grande do Sul, inspirada no Modelo Francês e que tinha objetivos medicinais na época de sua fundação. Os banhos de mar eram vistos como prática terapêutica que visava o restabelecimento de um sem número de moléstias da época.
sábado, 15 de outubro de 2011
ESCRITO POR JACQUES COSTEAU, A BORDO DO CALYPSO: .
As ilhas, lugares que desde sempre fascinaram a espécie humana, também são afetadas. Elas têm salvaguardado e preservado uma extraordinária diversidade de vida animal e vegetal, tendo sido o seu isolamento o fator que as transformou num último refúgio para numerosos peixes, corais e outras criaturas marinhas. Hoje em dia até estes oásis estão ameaçados.
No entanto, apesar de ser acusada de causadora de todos os males do mundo moderno,a tecnologia é, na realidade, a melhor arma da Humanidade contra a poluição, que tantas vezes se nos apresenta como o preço do progresso. Na verdade, não são os avanços científicos e industriais que ameaçam o Homem e a Natureza, mas sim a maneira errada e inconsciente como a Humanidade aplica as suas conquistas tecnológicas.
Tenho esperanças de que um maior e mais profundo conhecimento do mar, de que há milênios os homens recebem sabedoria, inspire mais uma vez os pensamentos e as ações que preservarão o equilíbrio da Natureza e permitirão a conservação da própria vida."
Jacques Costeau.
JACQUES COSTEAU: 1910-1997
Apesar de este grande personagem da história mundial não ter relação direta com o cotidiano da cidade do Rio Grande, por nossa vocação marítma, ele é sem duvida um exemplo a ser seguido e sempre lembrado por todos nós, preservar os recursos do mar e a natureza como um todo são obrigações de todos. As novas gerações e as futuras também, não pode ser sonegado o direito ao vislumbre e apreciação de um mundo de extrema beleza que é o mundo dos mares e oceanos. Lembro com saudades de filmes como os vividos no Canadá com os castores, as visitas a Yukatan, Mar Vermelho ou mesmo no Mediterraneo o projeto Pré-continent, Jacques Costeau embalou os meus sonhos e os sonhos de toda uma miriade de espectadores e nunca deve ser esquecido......faço minha homenagem ao desbravador dos mares.
domingo, 25 de setembro de 2011
A ESPERA DO MOMENTO CERTO NA FOTOGRAFIA:
Fotografia é isso, muita paciência, um pouco de estudo e muita vontade.....o restante vem com o tempo e a técnica (Nikon Coolpix L120).
sábado, 24 de setembro de 2011
Boas iniciativas: Restauro.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
CASA PRÓPRIA:
domingo, 18 de setembro de 2011
JARDINS DE INSPIRAÇÃO FRANCESA:
ELEMENTOS EM FERRO NA CONSTRUÇÃO:
O comprador ia a loja de ferragens e escolhia o modelo e dimensões, de acordo com suas posses e finalidades. As peças mais simples eram sempre quase iguais, mas para as residências mais caras era possível escolher modelos especiais.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
VOLTANDO:
que eu estudava.
Era meu mundo.
Teto baixo
cantos atulhados.
Lá havia de tudo:
brinquedos quebrados,
livros sem capa,
mesa capenga,
mas, pra mim
era o salão do castelo
com candelabros,
espelhos e divã estufado.
A janela pequena era o lustre
que iluminava meu sonho.
Foi tudo que precisei
para sentir,
para viver
a minha infância.
E até agora
minha memória
retrata com fidelidade,
todo aquele paraíso de outrora.
Teodolina Domingas Batezat - Acadêmia Riograndina de Letras - cadeira n° 39
FOTOS DE OBRAS DE ARTE:
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA FACHADA:
DETALHES CONSTRUTIVOS:
ESTRUTURA VERTICAL:
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMO:
terça-feira, 30 de agosto de 2011
FEITIÇO
Pela lembrança
da casa.
do quintal,
do varandal.
Que feitiço foi aquele
de uma casa já tão velha,
desajeitada,
impressionada de ter esperança
de um dia ressurgir
Como um Castelo,
muito belo,
Com fadas e duendes...
Mas o martelo do tempo
destruiu todo o lugar
e, milagre,
Ficou na alma da gente
a infância prazeirosa
florida como uma rosa
sem nunca terminar.
Teodolinda Domingas Batezat de Souza (Academia Riograndina de Letras).
domingo, 5 de junho de 2011
FONTES PARA PESQUISA HISTÓRICA:
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domingo, 6 de fevereiro de 2011
O TURCO DA PRESTAÇÃO:
Citando Tanus Bastani, Valderez Pimentel nos coloca face à origem do vocábulo mascate: os portugueses auxiliados pelos libaneses cristãos, tomaram a cidade de Mascate, na Arábia, porto situado na costa do Golfo de Omã, no ano de 1658. Os portugueses que seguiram para aquela cidade árabe levaram mercadorias para ali fazerem a troca ou barganha e quando voltavam a Portugal eram chamados de mascates.
Ainda conforme Valderez Pimentel, dois pólos atraíam sírios na época da chegada ao Brasil: o do café e o da borracha. E, em relação ao comércio, esses imgrantes repetiram em maior escala o desbravamento dos antigos bandeirantes, descobriram novos mercados, resolveram as dificuldades de obter dinheiro vivo praticando o escambo e enfrentaram a concorrência através da introdução do pagamento escalonado, ou seja, a prestação mensal. A saga dos libaneses não difere da dos sírios e todos queriam fazer fortuna no menor prazo possível e voltar à Terra. Esse ânimo arrefeceu e o índice de fixação foi muito alto.
Os ambulantes, conforme prosperavam, iam escolhendo lugares de bom trânsito e lá montavam os seus negócios: a venda, o bazar, a loja de tecidos e o armarinho. Picadas, veredas, caatingas, rios, lombos de burro, carros de boi, embarcações. O sucesso profissional foi afastando esse pessoal empreendedor de suas práticas iniciais de comercialização e assentando-os num mercado da colônia. Com o decorrer dos anos desenvolveu-se no âmbito das cidades um pólo de comércio derivado de comerciantes libaneses e sírios. Hoje encontramos o "Turco da prestação" na indústria, no comércio, nos bancos e nas profissões liberais, Muitos que seguiram a carreira política são ministros de estado, governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores.
A todos os sírios e libaneses que tiveram um importante papel no desenvolvimento do nosso município e país, com seu trabalho, esforço e dedicação, fazemos esse resgate historico no sentido de salvaguardar seu rico passado.... prestamos nossas homenagens....
Referência: O Comércio no Brasil, Iluminando a memória - Biblioteca Senac RG.